terça-feira, 29 de maio de 2012

Projeto Kit Didático

A proposta do kit didático pode ser considerada como uma pré-visita à Sala Didático-Expositiva, e também uma forma de levar o museu para além de seus muros, até as escolas, e consequentemente aproximar o público de nosso acervo e de nossa instituição. Cada Caixa Didática é elaborada seguindo um tema, dentro deste tema, é elaborado um texto de apoio para que o professor conduza a apresentação da caixa. Além do texto de apoio, a caixa segue com um catálogo das peças apresentadas bem como algumas propostas de atividade para os alunos. Caberá ao professor escolher aquela que mais se encaixa ao perfil de seus alunos. (Em tempo, cabe observar que o professor tem toda a liberdade de criar outras atividades para além daquelas que estamos propondo.)A solicitação de empréstimo das caixas pode ser feita por telefone, e-mail ou pessoalmente. Recomendamos telefonar antes para verificar a disponibilidade das Caixas, bem como para agendar sua retirada.

SERVIÇO:

Sala Didático-Expositiva do MAE
Rua XV de Novembro, 695- Subsolo
Fone: (41) 3310-2754 (2ª. a 6ª. das 9:00 às 12:00 e das 13:30 às 18:00)
E-mail: educativa.mae@ufpr.br

Temas disponíveis no momento para empréstimo em Curitiba:




Arqueologia do Litoral Paranaense
Apresenta o trabalho de um arqueólogo e os variados tipos de vestígios arqueológicos encontrados no Litoral Paranaense, em diferentes períodos, com ênfase principal nas particularidades do Sambaqui. Nesta proposta, os alunos são levados a brincar de pequenos arqueólogos, procurando organizar o material encontrado de acordo com os diferentes períodos e os materiais de que são feitos, e os períodos históricos a que pertencem. Nesta atividade, se apropriarão de conceitos tais como escavação, datação de materiais, técnicas e manufatura de materiais líticos, dentre outros.


Nos tempos da Vovó – Área temática Cultura Popular


Esta caixa temática procura trabalhar com os alunos o conceito de Cultura Popular, não como um conjunto de manifestações culturais e saberes distantes de nós, mas como aquilo que faz parte de um passado não tão distante, que ainda podemos tocar, através da vivência e das histórias contadas por nossas avós, ou, quem sabe, por aquilo que ainda encontramos em nossas próprias casas. Assim, a Caixa ‘Nos tempos da Vovó’ apresenta um conjunto de peças ligadas ao mundo do trabalho, em tempos em que as pessoas precisavam, por exemplo, usar uma lâmpada de azeite, no lugar da luz elétrica, ou escreviam com uma pena no lugar da caneta esferográfica. Dentro das propostas de atividade, a caixa propõe que cada aluno traga um pouco desse passado de suas avós para dentro da sala de aula, seja convidando uma anciã a contar um pouco de si, seja trazendo um objeto que pertence à sua família há gerações.


Alimentação – Área temática Etnologia Indígena
Esta caixa apresenta a obtenção e preparo de alimentos sob a perspectiva indígena, discutindo, além disso, a alimentação como um ciclo que passa pelo reaproveitamento daquilo que ‘sobra’ da alimentação (penas, ossos, dentes, sementes, etc) para a confecção de adornos. Nesse sentido, a Caixa também convida o aluno a pensar sobre o desperdício e a produção de lixo da sociedade Ocidental a que pertencemos, e no quanto esse modelo socioeconômico tende ao colapso em função de seu desequilíbrio.


Adornos – Área temática Etnologia Indígena
A Caixa Adornos apresenta uma discussão que leva o aluno a pensar o qual diferentes ou iguais somos em relação a outros grupos, como, por exemplo os grupos indígenas. Afinal, ‘lá e cá’, encontramos pessoas que usam alargadores de orelhas, que fazem escarificações e outros tipos de modificações corporais. A diferença, talvez, resida apenas no significado sociológico dado a esses usos nas sociedades Ocidental e Indígena. Afinal, aquilo que, para ‘nós’ pode ser considerado como um símbolo de transgressão como um alargador de orelha, para um indígena pode ser considerado um sinal de sabedoria, de alguém que sabe muito, porque ouve muito e, portanto é digno de respeito.

Brinquedos Populares – Área temática Cultura Popular
A proposta desta caixa é explorar a construção de brinquedos de criança que cada vez mais têm se tornado raros, em tempos nos quais as brincadeiras infantis cada vez mais se tornam atreladas à compra de produtos industrializados que, não raro, são praticamente descartáveis. Assim, a Caixa contém brinquedos como peteca, fantoche, jogo da memória, dentre outros, e, como grande ‘vedete’ deste conjunto, apresentamos o ‘Jogo da Onça’, um jogo de estratégia, de origem indígena.


Padrões de Beleza – Área temática Etnologia Indígena
Há um único padrão de beleza? Todas as pessoas do mundo gostam das mesmas coisas? Todas as pessoas do mundo julgam acham bonitas as mesmas coisas? Como eu faço se não me encaixo dentro do padrão dominante? Essas e outras perguntas são discutidas através dessa caixa, que apresenta peças utilizadas por diferentes etnias indígenas, apresentando seus ideais de beleza, situando para os alunos que, na verdade, assim como existe uma diversidade de povos, existe também uma diversidade de padrões diferentes. Além disso, fazendo uma análise da Sociedade Ocidental, a Caixa apresenta as grandes mudanças históricas que o belo sofreu ao longo dos séculos, e como, cada vez mais, a Beleza é influenciada pela indústria cultural, que dita e, principalmente vende o que deve ser considerado bonito.


Paraná na Caixa – Áreas temáticas: Etnologia Indígena e Cultura Popular
Esta Caixa nos convida a um passeio pelo Paraná plural, no que tange aos muitos povos que constituem esse Estado, através das manifestações culturais, da alimentação, das tradições, etc. Assim, a Caixa apresenta peças e informações sobre as três etnias indígenas presentes no Estado, Guarani, Xetá e Kaingang, elementos de festividades da Cultura Popular como a Congada da Lapa, o Fandango Paranaense, dentre outros, convidando os alunos a trazerem para a sala de aula elementos tradicionais de sua comunidade ou de sua família, como receitas, lendas, músicas, dentre outros, incluindo-o assim na formação da diversidade que faz o nosso Estado.


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